terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Obra


Manuel Antônio Álvares de Azevedo, o mesmo nasceu em São Paulo, em 1831. Aos dez anos falava, lia e escrevia perfeitamente o francês e o inglês. Ingressou aos 16 anos na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Morreu aos 21 anos, sem ao menos ter publicado nenhuma de suas obras, entre as quais se destacam: Lira dos vinte anos, Poesias Diversas, O poema do frade, Macário (teatro), Noite na taverna (conjunto de narrativas fantásticas), além de discursos e cartas. De acordo com as características ditas anteriormente, a segunda geração romântica foi também conhecida pelo Mal do Século, mas o que teria acontecido para tal nomenclatura? A questão do culto ao pessimismo, ao sentimentalismo exacerbado, ao desejo de morrer como refúgio, em decorrência do amor não correspondido, levavam os escritores a optar por lugares sombrios, úmidos e tenebrosos. Aliada a essa problemática, a maioria deles eram autênticos boêmios, e tinham como companheira inseparável a vida noturna. Por essas e outra razões eram acometidos por doenças infecto-contagiosas, como por exemplo, a tuberculose. Consequentemente morriam de maneira bastante precoce. Vejamos a seguir um dos poemas deste tão consagrado autor: Amor Amemos! Quero de amor Viver no teu coração! Sofrer e amar essa dor Que desmaia de paixão! Na tu’alma, em teus encantos E na tua palidez E nos teus ardentes prantos Suspirar de languidez! Quero em teus lábios beber Os teus amores do céu, Quero em teu seio morrer No enlevo do seio teu! Quero viver d’esperança, Quero tremer e sentir! Na tua cheirosa trança Quero sonhar e dormir! Vem, anjo, minha donzela, Minha’alma, meu coração! Que noite, que noite bela! Como é doce a viração! E entre os suspiros do vento Da noite ao mole frescor, Quero viver um momento, Morrer contigo de amor!
O poema retrata um amor profundo , e um desejo de conquista a mulher amada , o poema ainda retrata na noite como uma declaração de amor entre os ventos embora seja uma coisa que não exista
(Ingrid da Silva )

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